Professores da Universidade Federal de Roraima entram em greve por tempo indeterminado

  • 22/04/2024
(Foto: Reprodução)
Grevistas reivindicam reajuste salarial, reestruturação de carreira e recomposição do orçamento. Ato acompanha mobilização nacional que começou em março deste ano. Mobilização acontece no parlatório da Universidade Federal de Roraima. Rayane Lima/g1 RR Os professores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (22). Eles acompanham uma mobilização nacional e reivindicam reajuste salarial, reestruturação de carreira e recomposição do orçamento. A greve foi aprovada por meio de Assembleia Geral realizada no dia 15 de abril pelo Comando Local de Greve (CLV) da Seção Sindical dos Docentes da UFRR (Sesduf-RR), e teve a aprovação de 77 docentes contra 16 votos negativos e sete abstenções. A universidade tem cerca de 700 professores. A concentração dos professores iniciou por volta das 6h30 desta segunda no Parlatório da UFRR, localizado entre os blocos I e II, no campus Paricarana, em Boa Vista. Ela também deve ocorrer em outros campus da instituição, como o do Murupu e Cauamé, mas os dias ainda não estão definidos. A greve não altera o calendário acadêmico da universidade. No entanto, a adesão dos professores pode impactar a realização das aulas. Os servidores técnico-administrativos da instituição não entraram em greve. De acordo com o presidente do sindicato dos docentes, Antônio Carlos Araújo, a recomposição do orçamento é a principal reivindicação da greve. Ela deve ocorrer até que o sindicato e o governo federal cheguem a um consenso. “A recomposição do orçamento é a primeira pauta porque isso influencia nas nossas despesas básicas e nas bolsas de pesquisa, ensino e extensão dos estudantes. [Além] da recomposição salarial no percentual de 22% onde a proposta seria de 7% em 2024, 2025 e 2026", explicou Antônio Carlos. Professores da Universidade Federal de Roraima entram em greve nesta segunda-feira (22). Rayane Lima/g1 RR Procurada, a administração superior da Universidade Federal de Roraima informou que foi notificada sobre a realização da greve na última quarta-feira (17) e que "reafirma o respeito aos direitos de todos os servidores da nossa comunidade pela valorização de um plano de carreira digno e justo". "Esperamos que em pouco tempo, por meio do diálogo, as solicitações sejam atendidas e a UFRR retome a sua missão de produzir, integrar e socializar conhecimentos para formar cidadãos comprometidos com o desenvolvimento cultural, social, econômico e ambiental", ressaltou. Proposta de reajuste Mais de 50 universidades e 79 institutos federais estão em greve no Brasil. Além da reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária, elas pedem a revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. O movimento de paralisação começou em março, mas ganhou fôlego na última semana, quando as tentativas de negociação com o governo federal para reajustar salários e aumentar o orçamento da educação não trouxeram os resultados esperados pelos grevistas. Os níveis de adesão ao movimento grevista são diferentes em cada instituição de ensino — nem sempre todos os setores das universidades e dos institutos estão paralisados. Em algumas universidades, parte dos professores não aderiu à greve; em outras, só os técnicos interromperam as atividades. LEIA TAMBÉM: Governo propõe reajuste maior para tentar encerrar greve nas universidades federais e institutos Greve nas universidades e institutos deixa alunos sob a incerteza de impactos na rotina Ao menos 52 universidades federais e 79 institutos estão em greve Na última sexta-feira (19), o governo federal apresentou uma nova proposta com um reajuste maior para professores e técnicos administrativos. O secretário de Relações de Trabalho José Lopez Feijóo informou que o ministério se compromete com a concessão de 9% de aumento em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. Na primeira oferta do governo, o reajuste seria de 9% de aumento, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Para este ano, não havia previsão de aumento. A nova proposta prevê 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, totalizando 12,5%. Não há também previsão de aumento para 2024. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. 📲 Acesse o canal do g1 Roraima no WhatsApp.

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/04/22/professores-da-universidade-federal-de-roraima-entram-em-greve-por-tempo-indeterminado.ghtml


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