"A cada encontro, fico encantada com novos aprendizados", diz mulher atendida por grupo terapêutico da ALE-RR

  • 17/04/2024
(Foto: Reprodução)
Secretaria Especial da Mulher, do Poder Legislativo, criou grupo de suporte emocional para vítimas de violência doméstica e familiar Grupo Terapêutico Flor de Lótus atende 15 mulheres Jader Souza/SupCom-ALE-RR “Tivemos uma manhã maravilhosa, com uma visão diferenciada de quem somos e como somos. Muito bom entender o rico conteúdo que há em cada uma de nós. A cada encontro, fico mais encantada com os novos aprendizados. Os profissionais foram enviados do céu para nos acolher. Não dá para perder nenhum encontro.” O depoimento que abre esta reportagem é de uma mulher - que não será identificada para proteção dela - atendida pelo Grupo Terapêutico Flor de Lótus, criado pela Secretaria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Hoje, os encontros contam com a participação de 15 mulheres, vítimas de violência doméstica e familiar. Essa nova ferramenta soma-se às outras iniciativas do Poder Legislativo de ajuda, suporte e acolhimento às vítimas das mais diversas violências. Entre elas, está o Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), com serviços jurídicos, psicológicos e de assistência social, que dispõe ainda do Zap Chame, para onde mulheres podem enviar pedido de socorro pelo número (95) 98402-0502. Diretora da Secretaria Especial da Mulher, Glauci Gembro Jader Souza/SupCom-ALE-RR “Quando pensamos nesse grupo, foi porque entendemos que, nem sempre, a mulher quer ir à delegacia. Às vezes, ela quer ser apenas ouvida. Então é uma forma de acolher essa mulher de uma maneira diferenciada, com nossos profissionais capacitados. Por serem várias histórias, umas dão suporte às outras e ajudam no processo de cura coletiva”, explica a diretora da Secretaria Especial da Mulher, Glauci Gembro. Processo de autoconhecimento Mulheres compartilham histórias e experiências de vida Jader Souza/SupCom-ALE-RR O nome Flor de Lótus é uma referência à planta aquática, comumente associada na Ásia à pureza e ao renascimento. Apesar de nascer na lama, ela tem a capacidade de transcender o lodo e mostrar sua beleza na superfície. Esse é o objetivo das reuniões do grupo terapêutico: que as mulheres possam superar as feridas de um relacionamento abusivo e conhecer a fundo quem são. “Traumas e sequelas que ficaram de toda a situação vivida por elas fazem com que essas mulheres não tenham consciência de quem são, da força que têm, das suas identidades. Por isso, vamos abordar o empreendedorismo feminino, a saúde mental, os direitos e deveres, e os transtornos mentais mais recorrentes. No final, queremos que elas se enxerguem como pessoas, e não objetos”, afirma a psicanalista e servidora da secretaria Janaína Nunes. Janaína Nunes é responsável por conduzir grupo Nonato Sousa/ SupCom-ALE-RR Durante os encontros, as mulheres compartilham suas experiências e histórias de vida, para que juntas possam superar os desafios. Uma delas - que também não será identificada - disse estar feliz por ter um espaço dedicado aos cuidados com a saúde mental de mulheres vítimas desse crime. “Eu vou continuar participando e agradeço muito por ter essa oportunidade de ajuda e socorro para conhecer a mim mesma. Sou grata de coração a toda a equipe. Que o Senhor abençoe cada vez mais esse grupo e que seja o início de muitas vitórias em nossas vidas”, expressou. Como participar? Quem deseja participar dos encontros, basta buscar sede da Secretaria Especial da Mulher Eduardo Andrade/ SupCom ALE-RR Os encontros ocorrem às quartas-feiras, das 9h às 10h, na sede da Secretaria Especial da Mulher, localizada na Avenida Santos Dumont, nº 1470, bairro Aparecida, onde a vítima pode buscar outros serviços presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Mais informações também podem ser obtidas pela ferramenta Zap Chame no número (95) 98402-0502. Ainda na secretaria, homens autores de violência são atendidos pelo Centro Reflexivo Reconstruir, onde recebem atendimento psicológico e participam de debates em diferentes áreas. Eles são encaminhados pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) para integrarem o grupo, como uma das medidas condenatórias. No entanto, quem deseja participar de maneira voluntária, pode se dirigir até a sede da secretaria para se cadastrar.

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/especial-publicitario/assembleia-legislativa-de-roraima/noticia/2024/04/17/a-cada-encontro-fico-encantada-com-novos-aprendizados-diz-mulher-atendida-por-grupo-terapeutico-da-ale-rr.ghtml


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