Ciclista desaparece durante expedição sozinho para o Monte Caburaí, ponto mais ao Norte do Brasil

  • 23/04/2024
(Foto: Reprodução)
George da Silva de Souza, de 63 anos está em expedição de bicicleta desde o dia 19 de abril de 2023, quando saiu do município do Chuí, no Rio Grande do Sul, ponto mais extremo ao Sul do território brasileiro, rumo ao ponto mais ao Norte do país. George está desaparecido desde o dia 27 de março. Arquivo Pessoal O missionário e ciclista George da Silva de Souza, de 63 anos, desapareceu no município de Uiramutã quando fazia sozinho uma expedição para o Monte Caburaí, o ponto mais extremo do norte do Brasil, na fronteira com a Guiana. A última vez que George fez contato com a família foi no dia 27 de março, há quase um mês. Bombeiros buscas informações sobre o caso e a Polícia Civil investiga. George, que também é militar aposentado da Força Aérea Brasileira, chegou a Uiramuã, no Norte de Roraima, no dia 25 de março e de lá seguiria viagem até o Monte Caburaí. O atleta começou a expedição no dia 19 abril do ano passado no Arroio Chuí, que fica na fronteira do Brasil com o Uruguai, conhecido por ser o ponto mais extremo no Sul do território brasileiro. Ao g1, Gregori de Souza, filho de George, disse que o pai sempre fez esse tipo de expedição, mas essa seria a mais complexa. Além disso, o ciclista não levou nenhum equipamento de geolocalização, apenas uma bússola. O trajeto usado por ele foi feito com base no Google Maps e ele sempre fazia contato com a família. “Meu pai não levou nenhum equipamento de geolocalização, ele fez um mapeamento prévio utilizando o Google Maps. O mapeamento que ele fez foi pelo trecho que iria passar, nas comunidades, e levou apenas uma bússola. Fora isso ele não levou nenhum equipamento", disse Gregori. Na última vez que fez contato com a família, George disse que entraria em contato quando passasse por alguma comunidade indígena. A última pessoa com quem ele falou com com a esposa, por chamada de vídeo, por volta de 8h30 do dia 27 de março. "Nós estamos desesperados. Os irmãos, os cunhados os sobrinhos, tios, sogra, todos estão muito desesperados querendo saber notícias e informações. Eu e minha mãe que estamos aqui [em Roraima] estamos cansados e estressados com essa questão, de burocracia. Nós entendemos essa questão das autoridades, mas queríamos que tivesse uma urgência por parte das autoridades, e estamos enfrentando muitas barreiras com o sistema mesmo", desabafou o filho. Sem notícias, a família registrou dois boletins de ocorrência por desaparecimento. O primeiro, feito pelo irmão, foi registrado no dia 11 de abril na delegacia virtual da Polícia Civil. O segundo foi registrado pela esposa dele nessa segunda-feira (22) no 1º Distrito Policial, após a família receber informação de que ele havia sido visto na Guiana. Em nota, a Polícia Civil informou que investigadores já constataram que há cerca de 15 dias George passou pela região de Uiramutã e chegou a dormir em uma igreja. "Além disso, moradores da região informaram que estiveram com o missionário e o alertaram sobre as condições da estrada e o caminho de difícil acesso. Segundo relato das pessoas que estiveram com ele na área indígena, o cronograma exposto por George é muito apertado para cumprir o referido trajeto no prazo estipulado por ele aos familiares", informou a Polícia Civil. O prazo dado pelo missionário à família para retorno do Monte Caburaí seria no dia 8 de maio. O acesso ao Monte Caburaí é difícil e não tem estradas, somente por trilhas no meio da mata fechada. A área de rios que limita Brasil e Guiana, rio Maú e rio Uailã, também é de difícil acesso e para atravessar é preciso uma embarcação e ter ajuda dos moradores indígenas locais. "Com a travessia, a Polícia de Roraima não tem jurisdição no país vizinho". "A Polícia Civil informa ainda que a região onde George adentrou é de mata fechada e sem acesso à internet, o que dificulta ainda mais os esforços de comunicação e possível resgate pela instituição caso esteja em área brasileira." Os Bombeiros informaram que está mantendo contato direto com os familiares, e que os orientou a fazer contato com o Consulado da Guiana em Roraima para que as equipes possam fazer buscas no país vizinho caso se confirme que ele tenha entrado no território guianense. Em 2002, há 21 anos, o atleta fez uma expedição semelhante que durou 79 dias. Na época, ele saiu de bicicleta do Uiramutã e foi até o Chuí. George mora com a esposa em Bertioga, interior de São Paulo. George é militar da reserva e missionário. Arquivo Pessoal

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/04/23/ciclista-desaparece-durante-expedicao-sozinho-para-o-monte-caburai-ponto-mais-ao-norte-do-brasil.ghtml


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